quinta-feira, 19 de março de 2020

O papel do gestor de pessoas em casos de epidemias como o Coronavírus


O papel do gestor de pessoas diante do Coronavírus

No exato momento em que escrevo esse texto, muitos dos meus colegas de trabalho, amigos, familiares e vizinhos se encontram no minimo preocupados com os últimos acontecimentos e a crise que se desenha diante de nós devido a grande propagação e os casos de infecção e mortes confirmados pela COVID 19 (Coronavírus) no Brasil e no mundo.

Estamos beirando a histeria coletiva e não é para menos. Somos bombardeados de notícias a todo momento, os meios de comunicação ávidos em informar, em algumas situações exageram na abordagem e acabam gerando ansiedade, estresse e pânico na população. A desinformação, fake news, exploração da situação em beneficio próprio também tem prejudicado bastante os esforços propostos para ampliar as medidas preventivas necessárias para esse momento.

De fato, é uma situação extremamente difícil nos aspectos sociais e econômicos como um todo. Algo talvez nunca antes visto desde a segunda guerra mundial.

Diante de toda essa realidade, me deparo enquanto psicólogo e gestor de RH na responsabilidade de refletir sobre tudo isso, buscando informação nos órgãos oficiais, mantendo a calma, agindo de forma propositiva orientando os gestores e colaboradores da minha empresa de forma estratégica alinhada a real necessidade. 

Cada ramo de atuação tem sido impactado de maneira distinta e por todos os lados estamos precisando tomar decisões difíceis. Empresas sendo fechadas, faturamentos caindo ladeira abaixo e não se há muita certeza de como vai ser o desenrolar dos fatos nos próximos dias. 

A unica coisa certa nesse momento é a necessidade de fazermos a nossa parte por nós mesmos e principalmente pelo coletivo visando minimizar ao máximo todos os danos causados por essa crise.

A liderança tem papel fundamental para que o número de casos não suba ainda mais, e também no auxilio daquelas pessoas que acabam se sentindo paralisadas, com medo e sem saber como agir.

Em primeiro lugar é importante conscientizar acerca das medidas gerais de contenção:
  • Informação correta e conscientização;
  • Cuidados na higiene pessoal e do ambiente;
  • Evitar aglomerações de pessoas;
  • Evitar sair de casa nesse período;
  • Não cumprimentar as pessoas;
Em seguida, é importante os gestores buscarem:
  • Manter a calma e acompanhar as orientações dadas pelas autoridades públicas;
  • Oferecer estrutura necessária como Banheiros limpos, pias e sabão para lavagem das mãos, EPI, álcool em gel, entre outros;
  • Conscientizar os colaboradores sobre as medidas adotadas pela empresa e governo;
  • Tranquilizar os colaboradores quanto a disseminação do vírus;
  • Ajudar na vigília da higienização da empresa e dos profissionais;
  • Não rotular colaboradores com caso suspeito ou confirmado da doença;
  • Consultar as legislações e jurídico pautando a empresa para a melhor alternativa;
  • Identificar os grupos de maior vulnerabilidade e propor medidas preventivas necessárias;
  • Se a empresa optar para trabalhar em home office passar a responsabilidade das entregas;
  • Ser ponto focal de segurança em caso de dúvidas ou outras solicitações;
  • Ajudar o corpo diretivo na tomada de decisão;
  • Entre outras ações que podem ser seguidas a depender das necessidades;
É importante a liderança ter empatia, mostrando para o time que se importa, entende e respeita a situação atual. É preciso ter coragem, confiança e positividade para encarar esse momento com equilíbrio e profissionalismo. Resiliência e serenidade também precisam ser praticadas, saber manter o controle emocional é de extrema importância para que o estresse e a negatividade não atrapalharem o raciocínio e a resolução de problemas.

Em um cenário como esse, a liderança, assim como o RH tem um papel de suporte fundamental para garantir a proteção e segurança dos colaboradores. O novo coronavírus provou ser letal para idades específicas e precisa ter atenção, afinal os colaboradores contaminados levam a doença para dentro de suas casas e espaços.

Que a gente possa ter a postura necessária para adotar as medidas de precaução. Em breve voltaremos a nossa rotina normal de trabalho, vida, lazer e relacionamento social. Faça o que precisa ser feito!
"A Crise é o grande momento do líder"
Bill George, empresário e professor da Harvard University

_________
Osvaldo Melo é psicólogo de formação com MBA em gestão de pessoas e coaching; vem atuando de forma generalista na área organizacional com gestão, planejamento e controle dos diversos processos e subsistemas de RH. Idealizador do blog RH Acima da Média, atualmente ministra disciplinas na pós graduação em gestão de pessoas da UNIFACOL e realiza palestras no âmbito das relações humanas, liderança e desenvolvimento profissional em escolas, faculdades, institutos, igrejas e empresas.

segunda-feira, 16 de março de 2020

Em breve podcast novo no ar!


Podcast do RH Acima da Média em breve!

Nosso blog está prestes a lançar o mais novo podcast de recursos humanos e gestão de pessoas da região. Você já é mais que convidado para nos seguir nessa trilha de conhecimento!

Se a tua praia é curtir conteúdos legais sobre RH, dicas de carreira, liderança, entrevistas com gente da área num bate papo leve e descontraído, dá uma conferida no nosso material!

Você pode ter acesso através do Spotify clicando AQUI.

Ou se preferir, pode acessar alguma das principais plataformas disponíveis:

Apple Podcasts
Breaker
Castbox
Google Podcasts
Overcast
PocketCast
RadioPublic
Stitcher
TuneIn


Escolha a sua preferida e vem!

quarta-feira, 11 de março de 2020

Como os gestores de pessoas se sentem em relação ao trabalho

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos traz dados surpreendentes.



Recentemente a revista VocêRH fez um post de uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Recursos Humanos que buscava saber como os gestores de pessoas se sentiam em relação ao trabalho. Achei o resultado surpreendente.. 70% Não estão plenamente realizados com o que fazem; 28% Dizem ter um senso claro de direção em seu trabalho; 23% Estão contentes com as relações no trabalho; 18% Sentem-se reconhecidos pelos seus colegas; 15% Estão satisfeitos com a própria saúde;
"Nós gestores estamos cuidando das pessoas e esquecendo de nós?"


De fato, a liderança é um tema desafiador para cada gestão devido ao papel que os lideres representam como referência a suas equipes e a eficacia para com os mesmos na organização. Em grande parte, os lideres são os responsáveis pelo sucesso ou insucesso de todo o time, trazendo para si o peso da responsabilidade que é gerar resultados através das pessoas.

Liderar não é algo tão simples porque exige uma certa maturidade para gerir sentimentos e emoções em um cotidiano muitas vezes repleto de desafios e pressões. Particularmente, considero o papel de liderar uma arte por toda sua engrenagem e complexidade. É claro que muitos consideram um privilegio poder servir através da liderança, mas para outros, quando a atuação é danosa e desmotivada, as dores dessa atividade ficam muito mais evidentes promovendo diversidade de sintomas ruins no profissional.

Diante do cenário apresentado na pesquisa, é no minimo preocupante a grande quantidade de gestores que não estão plenamente realizados com o que fazem. A que se deve isso? O que explica tão alta insatisfação? Qual será o reflexo disso para a equipe e para a organização?

O objetivo aqui, pelo menos nesse artigo, não é responder tais questionamentos, mas sim, jogar luz sobre essa realidade que parece ser mais comum do que imaginamos, gestores que não se sentem reconhecidos e que aos poucos estão sucumbindo na carreira. O gestor que deseja ir além, superar suas dores, precisa se autoconhecer, identificar suas fragilidades e transformar os desafios em oportunidades.

Acredito que a maturidade trazida pela experiência profissional nos ajuda a lidar melhor com os desafios da caminhada gerencial, mas para além disso, é preciso desenvolver a tão falada e pouco praticada inteligência emocional que ajuda a ampliar a nossa capacidade de controlar as emoções, canalizar energias, lidar com frustrações, mantendo a concentração e foco mesmo em situações adversas.

A inteligência emocional é um grande diferencial para os gestores modernos e pode auxiliá-los a se relacionar melhor com o seu oficio. Uma boa dica é investir num processo de coaching para desenvolvimento, quem sabe até uma terapia para autoconhecimento e promoção da saúde mental.. procurar focar mais nos aspectos positivos do trabalho, pensar em reverter e não desistir, ocupar-se sempre com algo produtivo e que fomente ideias acabam sendo armas poderosas de prevenção e de busca pela automotivação.

Além de tudo isso, é necessário também repensar um pouco a atuação do gestor de pessoas. Seus superiores e subordinados devem encorajá-lo e ajudá-lo a buscar equilíbrio de propósito, alinhamento de carreira e satisfação no trabalho. Entender que, assim como todos, o gestor é um ser humano com limitações ajuda a promover empatia e crescimento mútuo. O mercado tem mudado tanto nas ultimas décadas que esse alinhamento pessoal/profissional se torna elemento essencial para a superação dos traumas e dilemas oriundos da carreira do gestor. O apoio da equipe e dos colegas de trabalho acaba sendo um alento fortalecedor em sua caminhada capaz de fazer total diferença.

É importante sempre refletir: o RH cuida de todos, mas quem cuida do RH? O gestor cuida de todos, mas quem cuida do gestor?


_________
Osvaldo Melo é psicólogo de formação com MBA em gestão de pessoas e coaching; vem atuando de forma generalista na área organizacional com gestão, planejamento e controle dos diversos processos e subsistemas de RH. Idealizador do blog RH Acima da Média, atualmente ministra disciplinas na pós graduação em gestão de pessoas da UNIFACOL e realiza palestras no âmbito das relações humanas, liderança e desenvolvimento profissional em escolas, faculdades, institutos, igrejas e empresas.

terça-feira, 10 de março de 2020

O que o mercado de trabalho espera dos jovens?

Habilidades que podem te levar a ser um jovem profissional acima da média.

Há algum tempo tenho voltado minha atenção e estudo para o público jovem. Entre tantos conteúdos e experiências com estagiários e aprendizes, o tema da capacitação profissional me chama bastante atenção. Lido frequentemente com adolescentes, seja em palestras que ministro, e também na empresa a qual sou gestor. Consigo perceber algumas dores desse publico que está as vias de entrar no mercado de trabalho, e por outro lado, quais são as expectativas das organizações em relação a esses novos profissionais.

O mercado de trabalho é um espaço de comércio, trocas, oferta de serviços e produtos, que funciona de forma interligada e vem mudando em uma velocidade enorme. Além das constantes mudanças, cada vez mais a competitividade entre empresas e profissionais vem aumentando sem falar nas variações econômicas que assombram os empresários. Diante de um ambiente tão competitivo e incerto, um dos principais desafios para os jovens está em conseguir o primeiro emprego. Das oportunidades que o mercado oferece, as empresas ainda encontram dificuldades de ofertar vagas para pessoas sem experiência e/ou com pouca qualificação.

Muitas vezes a percepção nos evidencia um cenário desfavorável, o desemprego em alta, a competitividade exacerbada e a pouco experiencia parecem uma barreira intransponível no mercado atual. Mas calma, nem tudo está perdido... Minha percepção pessoal é que essa máxima está mudando, particularmente, como gestor de pessoas e recrutador, em alguns cargos tenho dado preferencia a jovens dinâmicos, interessados em aprender e desenvolver seus conhecimentos já adquiridos, o resultado disso tem sido super positivo. As empresas estão sendo "obrigadas" cada vez mais a investir em talentos e capacitação de mão de obra para se diferenciarem positivamente das demais; e os jovens saem na frente junto a esse contexto.

A notícia é boa, mas não podemos ficar parados esperando alguém investir em nosso capital intelectual. Dificilmente alguém irá até nossas casas para chamar ao trabalho. Nossa atitude deve ser: ir atrás! Proatividade!

Enquanto a oportunidade formal ou tão esperada não surgi, podemos nos dedicar à trabalhos voluntários, estágios e programas de jovens aprendizes ou trainees, onde mesmo sem ganhar muito dinheiro, estaremos fortalecendo nosso aprendizado na pratica, ampliando o neetwork e ficando muito mais evidentes quando a empresa por necessidade própria precisar começar um novo projeto e/ou investir na contratação. É preciso buscar de alguma forma estar sempre em evolução, seja em estudos ou em práticas. Quando a oportunidade surgir, esteja pronto para "agarrá-la".

Sempre busque ter em mente que nossa carreira será composta por um passo de cada vez, sendo assim, podemos nos dedicar a cargos mais operacionais no início de nossa vida profissional para adquirirmos maturidade e conhecimento prático, para depois nos direcionarmos a cargos mais táticos ou estratégicos. Não é demérito algum começar pelo começo! A pratica do dia a dia vale muito, e por isso precisamos saber que somente a faculdade e o curso técnico não nos trarão diferenciais competitivos. Mas com o conhecimento teórico adequado e a pratica conquistada através de atividades executadas, sairemos fortalecidos, e nos tornaremos profissionais concorridos no mercado.

Além do conhecimento técnico e prático, competências comportamentais são de fundamental importância para o sucesso dentro das organizações. Precisamos também desenvolver habilidades pessoais e os valores considerados necessários pelas empresas para enfrentar a complexidade do mercado atual e as janelas de oportunidades que costumam se abrir diante de nossas trajetórias profissionais.

Para ajudar nesse desenvolvimento de habilidades, cito abaixo as seis principais competências que o mercado de trabalho deve esperar de você jovem profissional:

1 - Iniciativa / Liderança

Não esperar ordens para se mover. Fazer em primeiro lugar. Propor, sugerir, antecipar. Ter a habilidade para convencer e/ou motivar as pessoas a fazer algo, tanto por atos, quanto por palavras e exemplos. Seja proativo. Seja auto motivável;

2 - Credibilidade / Flexibilidade

Capacidade de criar coisas novas; espirito inventivo; olhar um assunto por vários ângulos. Estar preparado e predisposto para mudanças. Ser adaptável. Ouvir e procurar compreender a motivação dos outros;

3 - Trabalho em Equipe

Gostar de trabalhar em grupo. Capacidade de se alinhar com pessoas que trabalham na mesma tarefa, ou que unem os esforços com um mesmo proposito. Ter o espirito de solidariedade que anima os membros do seu grupo;

4 - Capacidade de aprender e mudar

Gostar de coisas novas, ser curioso. Capacidade de procurar as respostas por si mesmo. Observador. Buscar entender o porquê das coisas. Capacidade de modificar, transformar, converter seu comportamento em função de fatos novos;

5 - Respeito a opinião alheia

Tratar alguém ou alguma coisa com cuidado, atenção, deferência; ter consideração, reverencia. Capacidade de entender motivações diferentes das suas. Aceitar a diversidade, a divergência e a variedade de opiniões e comportamentos. Saber ouvir. Não se irritar por bobagem;

6 - Visão de cliente

Ter a visão de que a pessoa que compra ou usa um bem ou serviço entregue por você (dentro ou fora da empresa) é o principal mantenedor do seu emprego. Entender qualidade como satisfação e superação das necessidades do cliente. Querer fazer sempre melhor;

Conclusão

É claro que nosso objetivo com esse artigo não é exigir dos jovens profissionais iniciantes algum tipo de perfeição, mas sim, informar e orientar tanto acerca dos desafios quanto das habilidades que serão imprescindíveis para seu desenvolvimento e sucesso no trabalho. Sabemos que todos nós temos limitações e nem sempre conseguiremos desenvolver todas as competências citadas. Calma! Tudo isso se alcança através de um exercício diário da busca pelo aperfeiçoamento.

Além disso, manter uma atitude positiva e proativa para a construção da própria vida e escolher focar a mente naquilo que é positivo será importante mesmo que no início as dificuldades surjam. Os jovens profissionais podem buscar se comprometer a serem pessoas do bem, que agregam coisas boas ao mundo por meio de seu trabalho, assim, serão reconhecidos e valorizados em sua caminhada.

"O sucesso é a soma de pequenos esforços, repetidos dia sim, e no outro dia também"

Robert Collier

_________
Osvaldo Melo é psicólogo de formação com MBA em gestão de pessoas e coaching; vem atuando de forma generalista na área organizacional com gestão, planejamento e controle dos diversos processos e subsistemas de RH. Idealizador do blog RH Acima da Média, atualmente ministra disciplinas na pós graduação em gestão de pessoas da UNIFACOL e realiza palestras no âmbito das relações humanas, liderança e desenvolvimento profissional em escolas, faculdades, institutos, igrejas e empresas.

segunda-feira, 9 de março de 2020

Os primeiros passos para sair da média


O que será que faz algumas pessoas serem tão medianas?

A historia da média começa a contaminar nosso cérebro desde quando entramos na escola. O modelo educacional é todo em torno de uma média. Você lembra que precisava dela, a "média", para ser aprovado na matéria. Lembra que quando ia ruim em alguma disciplina começava a fazer cálculos para saber o quão distante você estava da tão sonhada e necessária "média". Ela era suficiente.

No geral, nosso sistema educacional não estimula muito as pessoas e elas acabam se conformando em estarem na média. São aprovadas quando estão na média, quando vão pro vestibular, precisam de uma média, e depois, para se formarem, também precisam de uma média. E logo depois, quando saem da universidade quase sempre não conseguem realizar seus objetivos pessoais e/ou profissionais somente estando na média. Do lado de fora, diante da realidade dura, se percebe que para se destacarem, precisam sair da média, precisam ir além.

"Parece simples, mas estamos falando de um dilema muito grande".

Muito do que é admirável e transformador no mundo que conhecemos foi feito por pessoas acima da média. Nosso Smartphone foi feito por uma empresa extraordinária, a revolução da tecnologia e os meios de comunicação estão sendo desenvolvidos por empresas e pessoas extraordinários, tantas e tantas figuras de liderança que foram importantes e marcaram a historia, que não só reconheceram a necessidade, mas também decidiram dar os primeiros passos indo além do esperado, agindo de forma surpreendente e dando resultados impactantes. 

Estar fora da média é um grande barato. Mas, para isso, temos que ter atitudes fora da média. Parece obvio, concordam comigo? Entretanto, como teremos atitudes fora da média se fomos treinados a termos atitudes dentro da média? A contradição existe e só conseguimos nos livrar disso quando escolhemos sair da "manada", Quando conseguimos nos "desgarrar do rebanho" que aparentemente é o lugar mais confortável, onde as pessoas se sentem mais protegidas.

Sair desse lugar as vezes dá trabalho, quem sente prazer em sair de sua zona de conforto? sair daí exige um pouco de inconformidade e também de coragem. Além da superação pessoal, é preciso entender que nesse processo há também um risco. Quando se toma a iniciativa de sair da média, o mundo tende a nos criticar, chamar de maluco, nem sempre haverá apoio dos familiares e amigos. Fora da média, temos a chance de "bombar" mas também, temos a chance de "se ferrar" e tanto essa exposição, quanto esse risco não costumam ser bem administrado pelas pessoas.

Você deve estar se perguntando: "caso eu não queira assumir o risco de mudar, não quero sair da minha zona de conforto, a média já é suficiente para mim, tem algum problema nisso?". É claro que não! Não tem nenhum problema. De repente a pessoa tem que decidir, se ela não quer se sentir desconfortável, as vezes de fato ela prefere não pagar o preço de tudo isso e o ideal é permanecer em sua zona de conforto mesmo. Não tem nenhum problema em ser uma "pessoa básica" ou um "profissional básico", não há nenhum problema em pagar suas contas, viver dignamente de maneira honesta dentro da média. 

Ninguém deixa de ser digno ou será considerado um profissional ruim porque realiza um trabalho dentro da média. Não tem nenhum problema estar dentro da média. Aliás, não é tão ruim estar dentro da média se você pensar que a grande maioria do mundo vive abaixo da média. Agora, se você quer algo a mais do que a média, de fato deseja ir além, é importante refletir e entender que tipo de padrão de comportamento você tem reproduzido. Suas atitudes são reflexos de alguém que está na média ou fora da média? Ter a percepção disso é o primeiro passo para se situar no processo.

Uma grande parte de nós já teve ou tem contato com pessoas que possuem resultados bem acima da média e que foram ou são admirados por seus familiares, amigos, equipes, superiores e parceiros. Eles são tão cativantes e competentes que costumam marcar positivamente a vida de outras pessoas. Seus trabalhos, projetos, e ações costumam ser relevantes e fazem a diferença onde estiverem inseridos. Eles são tão diferenciados que se tornam referencias em suas áreas.

Como disse, reconhecer meu padrão de comportamento é o primeiro passo na busca de me tornar uma pessoa acima da média. Colocar todo nosso potencial pra fora não é fácil, mas claro que é possível. Sem dúvida vai requerer treino, perseverança, ousadia, disciplina, estratégias e tantas outras ações.. mas o mais legal nisso tudo é se perceber na caminhada e o quanto a gente consegue se superar e evoluir.

É interessante, destacar de forma resumida algumas características que são comuns as pessoas acima da média. A ideia é refletir sobre tais características e buscar se perceber nelas:

  • Visão de futuro, que está atrelada a capacidade de ter um propósito significativo e ainda compartilhá-lo de forma agregadora com todos a sua volta. 
  • A credibilidade, que é a capacidade de pensar, sentir e agir de forma coerente e justa gerando confiança e clareza.
  • O relacionamento mobilizador, que nos leva a se comunicar e se relacionar com todos de forma igual gerando vínculos mobilizadores.
  • E, por ultimo, o autoconhecimento elevado, que nos faz saber exatamente quem somos, nossas qualidades e defeitos, nos deixando sensíveis e humildes em relação a nós mesmos e ao outro. 
"O que já temos em nós e o que ainda precisa ser desenvolvido?"
O reconhecimento de onde me encontro hoje, a tomada de decisão necessária e o desenvolvimento dessas características começam a nos movimentar em prol de uma vida acima da média. É claro que cada um precisa trilhar seu próprio caminho, assumir as responsabilidades da jornada, encarando de frente a sua estrada que é única e possui seus próprios desafios, mas nada disso costuma ser obstaculo suficiente para aqueles que estão obstinados querem dar o primeiro passo em busca de ir além. 

Partiu, ser alguém acima da média!


_________
Osvaldo Melo é psicólogo de formação com MBA em gestão de pessoas e coaching; vem atuando de forma generalista na área organizacional com gestão, planejamento e controle dos diversos processos e subsistemas de RH. Idealizador do blog RH Acima da Média, atualmente ministra disciplinas na pós graduação em gestão de pessoas da UNIFACOL e realiza palestras no âmbito das relações humanas, liderança e desenvolvimento profissional em escolas, faculdades, institutos, igrejas e empresas.






sábado, 7 de março de 2020

RH Acima da Média



RH Acima da média é RH que vai além.

Olá amigos!
Me chamo Osvaldo, td bem?

Primeiro quero dar boas vindas a você que visita nosso blog @acimadamedia_rh

Depois, quero te explicar um pouco do que me levou a criar esse canal de comunicação, além do instagram e futuramente o podcast.

Tudo começou dez anos atrás quando era estagiário de uma metalúrgica e fui convidado a participar do processo de seleção interna para vaga de auxiliar de RH. Ali foi o início desse relacionamento sério e firme que tenho com a área de recursos humanos até os dias de hoje rs.

O tempo passou, nossa atuação foi se tornando cada vez mais estratégica e começamos a perceber algumas dores oriundas das dificuldades e desafios enfrentados na atuação do gestor de pessoas. Essa realidade e vivencia na área de RH nos motivou a querer compartilhar histórias e aprendizados com outras pessoas e também ouvi-las em suas experiências criando uma rede de relacionamentos que tem como propósito fortalecer ainda mais o desenvolvimento humano e profissional da gestão de pessoas em nossa região.

É evidente a grande e positiva mudança que a área de RH vem passando, com sua modernização e influencia junto ao negócio se tornando cada vez mais essencial. Isso tem sido muito bom! a partir daqui, entendemos que a troca de experiências através de novos conhecimentos pode nos auxiliar a acompanhar tais mudanças e cada vez mais sermos um RH Acima da Média. 

A ideia do blog, insta e podcast é promover conteúdo, compartilhar material e falar sobre esse universo que tanto amamos que é o mundo RH. Queremos que todo setor de recursos humanos seja um RH que vai além do básico, que cada gestor de pessoas possa de fato fazer a diferença em sua atuação, compartilhando aqui com a gente suas boas práticas, dicas de carreira, ensinamentos e toda sorte de informação que possa ajudar outras pessoas a atingirem o seu próximo nível. 

Se você é Rh, psicólogo, Adm, treinador, consultor, gestor de pessoas ou simplesmente um apaixonado por gente, aqui é o lugar certo para gente se encontrar. Vamos juntos :)

Abraço!
_________
Osvaldo Melo é psicólogo de formação com MBA em gestão de pessoas e coaching; vem atuando de forma generalista na área organizacional com gestão, planejamento e controle dos diversos processos e subsistemas de RH. Idealizador do blog RH Acima da Média, atualmente ministra disciplinas na pós graduação em gestão de pessoas da UNIFACOL e realiza palestras no âmbito das relações humanas, liderança e desenvolvimento profissional em escolas, faculdades, institutos, igrejas e empresas.